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Filha de Marcinho VP revela que visita o pai, o perdoou e crê na volta de Oruam para Jesus

Evangélica, cantora, arquiteta, empresária e influenciadora, a jovem Débora Gama foi a convidada do último episódio da terceira temporada do podcast PodCrê. Recém-casada com Gabriel Brasil, ela é filha da empresária Márcia Gama com o traficante Marcinho VP, que já foi apontado como um dos dois principais líderes da facção Comando Vermelho, juntamente com Fernandinho Beira-Mar. Preso em 1996, ele cumpre pena no Presídio Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, desde janeiro deste ano.

Envolvida com a música desde a infância, Débora Gama lançou álbuns ao lado do irmão Lucas Gama e também em carreira solo e chegou a gravar algumas canções escritas pelo pai.

– Meu pai é um compositor maravilhoso. Deus dá canções incríveis para ele e até hoje escreve. Inclusive, ele, recentemente, me mandou uma carta com várias músicas e disse que elas têm que entrar no meu próximo álbum. Quando a gente grava e mostra como ficou, ele fica com raiva, porque a melodia e as letras têm que ser exatamente da forma que ele colocou. Ele é a pessoa que mais incentiva a gente tanto no ministério quanto na carreira e na profissão. Tudo tem muito o dedo do meu pai – conta.

Durante a conversa, Débora chegou a se emocionar por lembrar do preconceito que sofreu e ainda sofre por ser filha de Marcinho. Ela relata que houve uma fase em que a mãe conseguiu blindar tanto ela quanto os irmãos, mas ela afirma que encontrou sua verdadeira identidade em Cristo.

– A gente por muito tempo se escondeu, mas pai é pai independente de qualquer coisa. Tentaram nos rotular pela situação do meu pai, mas em Cristo nós encontramos a nossa real identidade e eu vejo que Deus tem me levantado para falar muito sobre identidade e paternidade. Nesse processo, Deus ressignificou a minha identidade e me fez entender que Deus é o meu Pai e que Ele me preenche. Eu tive as minhas crises de identidade de sempre querer me validar de alguma forma, mas em Deus eu consegui dizer para as pessoas de fato quem eu sou – afirma a jovem.

Muito apegada ao pai, Débora Gama revela que sempre sofreu com a ausência de Marcinho, principalmente nos aniversários, e que sentiu a necessidade de liberar perdão por essa falta que sempre sentiu.

– Minha mãe, eu e meu irmão participamos do Método CIS, do Paulo Vieira, e teve um momento que eles falaram sobre o perdão e tocaram na questão de ter um pai ausente. Eu peguei meu celular e comecei a gravar um vídeo como se estivesse falando para o meu pai. Estava próximo do meu casamento e eu disse: “Pai, eu te perdoo por não entrar comigo no meu casamento, que eu sempre esperei por esse momento”. Meu pai não estava comigo nos meus 15 anos, nos momentos importantes da minha vida, mas sempre esperei de ele estar comigo no meu casamento me conduzindo ao altar. Falei: “Pai, eu te perdoo por não me conduzir até o altar no meu casamento”. Deus sabia desses conflitos que eu tinha e uma vez eu estava orando sobre o meu casamento e eu fui ministrar em uma igreja e um pastor que não me conhecia e eu nunca tinha visto veio na minha direção e disse: “Eu sei que você é órfã de pai vivo e eu tenho uma coisa para te dizer: ‘Aquele caminho quem vai fazer contigo Sou Eu, o Seu Deus. Eu Sou o Teu Pai’”.

Débora Gama é irmã do rapper Oruam, que virou notícia por se apresentar no palco do Lollapalooza deste ano usando uma camisa com a imagem do pai e pedindo a liberdade de Marcinho VP. Ela conta que o irmão – cujo nome artístico é Mauro ao contrário – foi apresentado na igreja e já revelou o sonho de voltar para Jesus.

– Todos nós cinco fomos criados na igreja. Todos se batizaram nas águas, frequentaram o ministério das crianças e dos adolescentes, participaram de retiro, passamos por todas as etapas dentro da igreja. O Mauro foi apresentado no altar e eu sei que a gente vai viver as promessas de Deus. Teve um festival em que o entrevistador perguntou quais eram as três coisas que ele gostaria de fazer antes de morrer. Ele falou que a primeira é ver nosso pai livre, a segunda é ter dez filhos e depois ele falou que quer voltar para Jesus. Ele sabe a verdade e creio que é uma questão de tempo para ele reconhecer o chamado dele. A gente falava que vai ter uma igreja. Eu e o Lucas vamos ser os ministros de louvor, o meu pai vai ser o pastor e o Mauro vai ser o líder de jovens. Eu tenho certeza absoluta de que a gente vai viver aquilo que carregamos, porque Deus chamou a nossa família – declara Débora Gama.

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Enfermeira que evangelizou Cazuza fala dos últimos momentos do cantor e rebate acusações da mãe do artista

Mais de 30 anos depois da morte de Cazuza, o artista voltou a ser notícia após a informação de que o ex-vocalista do Barão Vermelho teria aceitado a Jesus antes de morrer. Quem confirma esse fato é a enfermeira Ana Maria da Costa, que cuidou do cantor em seus últimos momentos.

Autora do livro “Fiz Parte Desse Show”, lançado em 1999, a obra voltou a despertar o interesse do público. Convidada do podcast PodCrê, a enfermeira conta detalhes dos últimos momentos do músico, que faleceu no dia 7 de julho de 1990, aos 32 anos, por causa de um choque séptico causado pela Aids.

– Estávamos em Boston, nos Estados Unidos, e o Cazuza sabia que estava nos seus últimos dias, mas eu disfarçava e começava a alegrá-lo. Mas, realmente, teve um dia que vários médicos falaram que ele viveria mais duas ou três horas. Ele não queria ser entubado e deixou isso bem claro para a família. Ele passou mal, mas melhorou e fiquei com ele naquela noite. Ele dizia que queria morrer no Brasil e eu conversava com ele e dizia que estava orando para que isso acontecesse – relembra.

Ana Maria conta que Cazuza foi internado em um hospital e que ficou temerosa de que ele não resistisse.

– Só Deus e eu sabíamos o quanto eu estava apreensiva, mas acreditando no poder de Deus. Sempre tive meu devocional e sempre busquei muito a Deus; mas foram momentos difíceis. Eu estava preocupada de ele morrer ali, mas não aconteceu. Ele ligou para os pais e disse que eles não aguentavam nem ver um filho morrer… Mas eu falei que a última palavra vem de Deus e tudo acontece no tempo Dele – afirma. – afirma.

De acordo com a enfermeira, Cazuza costumava ler a Bíblia e chegou a se impressionar com as histórias de Lázaro e do rei Ezequias. Apesar da mãe do artista, Lucinha Araújo, ter dito que toda essa história é mentirosa, Ana Maria afirma que Lucinha sabia que Cazuza estava lendo a Bíblia e ela nunca fez qualquer objeção quanto a isso.

– A internet está aí e eu não vou enganar nem mentir. É uma história real com o paciente que eu fiquei mais tempo e tive a oportunidade de falar de Jesus para ele. Poderia ser outra pessoa, mas foi o Cazuza. Tem muitas coisas que ele me contou sobre a vida e o trabalho dele, mas não falei para ninguém. A Lucinha confiava no meu trabalho e nos deixava sozinhos lendo a Bíblia. A gente não tem mais contato, mas tenho muitas cartinhas que ela mandava para mim. A gente tinha uma convivência tranquila. Eu conheci a Sociedade Viva Cazuza e sei que ela tem abençoado muitas crianças – declara Ana Maria, que teve autorização de Lucinha para escrever o livro.

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Leonardo Sale sobre a cantora Simone Mendes: “Ela dá mais exemplo de crente, do que muitos que se dizem cristãos”

Considerado o “pastor dos famosos” e com mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais, o pastor Leonardo Sale tem entre seus admiradores nomes como o do influenciador Thiago Nigro (O Primo Rico), das apresentadoras Eliana e Isabelle Benito e das cantoras Simone Mendes e Ludmilla.

Fundador da Igreja Pentecostal Tempo de Milagres (IPTM), o convidado da terceira temporada do podcast PodCrê disse que os famosos são “o povo mais difícil para se converter”.

– Eu conheço muitas pessoas que têm mídia e são influentes, mas a grande maioria tem aquele vazio e quer Deus. Só que é o povo mais difícil de se converter, porque muitos destes vão, às vezes, para uma igreja onde é mais light. Para congregar na IPTM tem que ter renúncia – afirma o pregador.

Um desses famosos que teve sua vida transformada por intermédio do pastor Leonardo Sale foi o influenciador financeiro Thiago Nigro, mais conhecido como O Primo Rico. Casado com Maíra Cardi, Nigro se declarava ateu até que fez um desafio pedindo que queria uma resposta sobre a existência de Deus em sete dias.

– Eu tinha acabado de acordar e o Kaká (Diniz, esposo da cantora Simone Mendes) me ligou e queria que eu orasse por um amigo dele. Eu não sabia quem ele era e Deus me tomou em profecia dizendo: “Sou Eu o Senhor que falo para ti dizendo: ‘Tu não fez prova de mim? Eu não venho no sétimo! Eu venho no oitavo para mostrar para ti que Eu não venho na hora que você quer. Eu venho na minha hora’”. Deus o impactou e depois disso ele foi batizado nas águas – recorda Sale.

O pregador afirma que acredita no poder da semente e, por isso, ele vai onde for chamado para pregar e orar, independentemente do lugar. E também há casos em que os famosos vão até sua casa para receber uma oração.

– A mãe do Neymar foi lá em casa receber oração. Nós temos que lançar sementes, porque as pessoas são imediatistas. Tem muita gente que acredita que todo mundo vai se converter na hora. Não! Tem que jogar uma semente e ela vai germinando e florescendo. As pessoas pensam que foi na casa de fulano, orou e a pessoa tem que entrar na hora e se converter, sendo que tem gente da igreja que não está convertida – opinou o pastor.

Falando ainda sobre a relação entre os famosos e o Evangelho, Sale acredita que a cantora Simone Mendes, que já se declarou cristã, no tempo certo, vai largar a carreira secular para servir ao Senhor.

– A Simone cresceu na carreira e na vida e se converteu depois que explodiu já na mídia. Então, eu conheço o Kaká e a Simone de perto e a vida deles dentro de casa dá mais exemplo de crente do que muitos que se dizem cristãos. A Simone cresceu no trabalho, é o ganha-pão dela e para sair é uma opção muito grande que vai partir dela. Ela cantou uma vez no nosso altar, mas, na época, ela ficou preocupada com o que o povo ia pensar. Infelizmente, o povo fala de tudo e não se coloca no lugar do outro. A gente tem que orar, porque quem faz a obra e convence o homem do pecado é o Espírito Santo – finaliza Leonardo Sale.

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“O Senhor me pediu meu filho como oferta”, testemunha o pastor Cláudio Gama

Assunto presente na vida, mas temido e pouco falado pelas pessoas, a morte é uma das poucas certezas da existência humana. Afinal de contas, todos um dia passaremos por ela e esse tema, um tanto quanto delicado, foi um dos tópicos abordados no mais recente episódio do podcast PodCrê.

O convidado da vez é o pastor Cláudio Gama, da Assembleia de Deus Cristo em Vós a Esperança da Glória (ADCEVEG), no Rio de Janeiro. Ele relatou que, no dia em que gravou sua participação no PodCrê, completou um ano e dois meses que ele havia perdido o filho, David Kennedy, de 30 anos, que há 11 anos lutava contra um câncer.

– Deus, na regência da Sua vontade soberana, me pediu meu filho como oferta. Quando ele foi diagnosticado, a medicina só deu três meses de vida para ele e Deus o sustentou por 11 anos. Meu filho começou a sangrar pela via urinária. Quando nós corremos com ele, o rim direito já estava necrosado e estava instalado um câncer grau 4, agressivo, e com linfonodos comprometidos, mas meu filho levava a vida normal – relata o pastor.

Cláudio conta que foi um período difícil ver o filho naquelas condições. Em abril de 2023, o câncer atingiu o cérebro de David, que precisou passar por uma cirurgia para tentar remover o tumor que havia se instalado em uma área perigosa. Ele acabou tendo uma hemorragia e precisou ficar 120 dias internado.

– Ele estava internado em uma ala e a minha nora em outra dando à luz ao filhinho deles. O médico falou que ia para casa passar o Dia dos Pais para ver os filhos. Ele passa mal dentro da minha casa e eu dou uma de Jó e faço um culto de ações de graça por tudo o que o Senhor fez. Eu nunca enquadrei a Deus dizendo: “Por que logo comigo?”. A minha pergunta para Deus era: “Para quê? O que queres ensinar?”. Meu filho dizia: “Vá pregar, porque a obra de Deus não pode parar”.

No dia 15 de agosto de 2023, durante a madrugada, por volta das 2h, David começou a passar mal e foi naquele momento que o pastor Cláudio Gama fez uma de suas orações mais sinceras diante de Deus.

– Dobrei o joelho e disse: “Deus, até agora eu segurei o David pedindo para o Senhor curar e o Senhor não curou. Hoje eu abro mão de toda a minha vontade e eu me rendo à Sua. Eu nunca fui o pai do David. Eu sou apenas um mordomo que cuida dele para Ti. O Senhor que é o Pai dele. Então faz o que lhe apraz. Só quero que Tu saibas que, mesmo que o Senhor esteja decidido a recolhê-lo, o meu amor por Ti multiplicará, porque eu Te amo pelo que Tu És e eu te agradeço por confiar em mim”. Terminei a oração, voltei ao quarto e minha esposa disse que o coração dele parou de bater. Eu reuni a família para fazer um culto de ações de graça e eu usei as palavras de Jó: “Nu saí do ventre da minha mãe, nu eu tornarei para lá. O Senhor o deu, o Senhor o tomou. Bendito seja o nome do Senhor”.

Diante dessa experiência, o líder religioso fez questão de compartilhar alguns ensinamentos para quem perdeu um ente querido e não conseguiu digerir essa perda.

– O primeiro conselho que eu dou para esta pessoa: não tomar nenhuma decisão marcada pela emoção, porque ela vai se precipitar. Segundo conselho: usar o movimento da inspiração e da expiração que é um reconhecimento que ela está viva, porque o pior defunto é quem fica sobre a face da terra morrendo em si mesmo e lambendo as feridas. Então, ela não pode morrer junto com o defunto. Ela tem que alimentar o sentimento, mas continuar a vida – aconselha Cláudio Gama.

O pastor ainda faz questão de frisar a importância da fé nessas circunstâncias de perda e reforça que “Jesus é o amigo fiel das horas incertas”.

– Não desista da vida! Não desista de Jesus, porque quem vai prevalecer na sua vida não são as circunstâncias nem a vontade do diabo, mas os propósitos e a vontade divina. Nesse processo, você vai experimentar os três níveis da vontade de Deus: no primeiro nível ela é boa, no segundo ela é agradável e no terceiro nível ela é perfeita – finaliza.

Casado com Berenice Gama, o pastor Cláudio Gama também é pai de Laura Evellyn e avô de Isaac e Lucas. Teólogo e psicopedagogo, ele é autor de uma série de livros, sendo o mais recente intitulado “Por que Deus Permite Satanás Tocar em Você?”, lançado no formato de e-book pela MK Books.

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William Douglas testemunha cura de doença degenerativa da filha

Convidado da terceira temporada do podcast PodCrê, o desembargador William Douglas falou sobre diversos assuntos no episódio que já está disponível no YouTube e nas plataformas digitais de áudio. Evangélico, escritor e especialista em concursos, o magistrado também compartilhou momentos fortes da sua fé, como um testemunho de cura na sua família.

William é pai da atriz e apresentadora Fernanda Schneider, mais conhecida como Fefe. Com quase 30 milhões de seguidores nas redes sociais, ela foi diagnosticada aos 6 anos de idade com a Síndrome de Legg-Calvé-Perthes, uma doença incurável que causa a necrose dos ossos.

– A Síndrome de Legg-Perthes é uma doença progressiva e genética. Meus outros dois meninos também tiveram alguma coisa no quadril e um deles inclusive teve que operar e colocar um parafuso no quadril. A gente acha que crente não vai passar por problema, que não vai ter morte, que não vai ter deficiência física, mas não é o que foi prometido. O que Cristo avisou é que no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo – comenta William.

Diante do diagnóstico, Douglas relata que depositou sua confiança em Deus colocando a filha em oração.

– Teve uma pessoa que orou e, quando ela terminou de orar, eu ouvi Deus falando no meu ouvido: “Eu escutei essa oração”. Era uma sexta-feira e o tratamento paliativo dela começava na segunda. Quando chegamos lá, o médico falou: “Olha! Não tem explicação, mas ela não tem mais nada”. A gente ora, a gente procura medicina, a gente vê os recursos e nem sempre Deus vai ouvir. Minha mãe teve câncer, eu orei, chorei e jejuei e ela morreu. Então, todo mundo vai morrer um dia e a vida eterna não é aqui – testifica.

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“Temos, hoje, um problema no STF”, afirma o desembargador William Douglas

O desembargador federal e professor universitário William Douglas é o convidado do novo episódio do podcast PodCrê, que já está disponível no YouTube e em todas as plataformas de áudio. Ele teve seu nome ventilado para o Supremo Tribunal Federal (STF) quando o presidente Jair Bolsonaro, em 2021, prometeu indicar um “terrivelmente evangélico” para a vaga do ministro Celso de Mello.

Com sua experiência na área do Direito, Douglas comentou sobre a atual atuação da Corte.

– A Constituição diz que os poderes são três poderes independentes e harmônicos entre si e e o que nós vemos hoje no país é que essa harmonia não está funcionando. Você tem uma hipertrofia do STF que precisa ser corrigida – opina.

Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho e bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense, William Douglas aproveitou para esclarecer alguns temas relacionados à religião, política e sociedade, a começar pela real definição do que é o Estado laico.

– O Estado laico não é ateu. Você tem o direito de ter a sua religião. Existem dois tipos de Estado: o laico e o laicista. No Estado laico, as pessoas têm o direito de viver sua religião em espaço público. No Estado laicista, que é o laicismo francês, esse Estado exclui a religião do espaço público. Você não pode viver a sua religião no espaço público, mas na sua casa e na igreja pode. O Brasil é um Estado laico e tem várias passagens na Constituição em que a religião ajuda o Estado. O Artigo 5º diz, claramente, que tem que ter assistência religiosa no estabelecimento de internação coletiva – explica.

Douglas ainda reforça que todo cristão precisa estudar a Constituição para aprender a lidar com os seus direitos.

– Os cristãos precisam estudar e aprender a lidar com a política. Eu tenho duas cidadanias! Eu tenho minha cidadania do Reino dos Céus, mas eu também sou brasileiro e a Constituição me dá a liberdade religiosa, o direito de crer e a liberdade de pensamento. A liberdade religiosa inclui, inclusive, você falar do seu Deus para outras pessoas. O proselitismo religioso, que é você evangelizar, está garantido na Constituição. Então, as pessoas precisam aprender a usar a lei – afirma o magistrado.

O CRISTÃO E A SOCIEDADE
Ainda sobre a relação dos cristãos com a sociedade, William Douglas frisa que é importante que eles aprendam a conviver com quem pensa diferente e vice-versa.

– O cristão também é cidadão brasileiro e, quanto mais o cristão se aproxima de Deus, ele vai se aproximar e estar mais preocupado com o próximo. A Bíblia já disse que, no final dos tempos, o amor de muitos iria esfriar e você vê isso em sociedades não cristãs. Com todos os defeitos da nossa civilização cristã ocidental, esse ainda é o lugar onde você tem mais liberdade para a mulher e para o gay. Vai lá para Gaza ou para o Irã para ver o quê que vai acontecer com você. O pessoal reclama muito do Cristianismo, mas a sociedade cristã dá muito mais liberdade por ter essa cultura de ajudar – pontua.

Fazendo uso da Bíblia, William Douglas também destacou que o Cristianismo não se preocupa apenas com os seus, mas, principalmente, com quem difere do seu pensamento ou doutrina.

– Existem discussões que são parte da sociedade moderna como o movimento negro, o movimento LGBT e o feminismo; mas, eu como cristão, por exemplo, não odeio mulher e nem tenho nada contra elas. A Bíblia fala para não ser machista e dá um monte de ordem para o homem ser respeitoso com a mulher. A Bíblia fala que racismo é pecado, que a gente tem que respeitar todo mundo. Se você reparar, o movimento negro só se preocupa normalmente com as causas dos negros. Os ativistas LGBT agem atrás do problema deles. As feministas trabalham buscando direitos só das mulheres. Dentro do Cristianismo, a gente não se preocupa só com os nossos. A gente se preocupa com a pessoa que não compartilha a nossa fé. Eu sou branco e me preocupo com o negro. Eu sou homem e me preocupo com a mulher. Eu não sou gay e não quero que haja homofobia – finaliza.

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Cantora que tomou tiro na cabeça conta testemunho de libertação ao PodCrê

Revelação da música pentecostal, o ministério Família Cavalcanty é o convidado do novo episódio do podcast PodCrê. Formado pelo casal Renato e Roseli, os artistas ganharam destaque ao se apresentarem no stand da MK Music na Expo Cristã, que aconteceu em setembro no Rio de Janeiro. Devido à forte aceitação do público, a dupla foi contratada pela MK Network.

Mas quem vê essa atual fase, nem faz ideia do que eles viveram no passado. Criada na igreja evangélica, Roseli conta que sofreu bullying na escola e chegou até a apanhar no banheiro por causa de sua fé. De acordo com a cantora, esses episódios foram gerando revolta em seu coração, o que a levou a se afastar da igreja aos 13 anos de idade.

– Eu me afastei dos caminhos do Senhor como se fosse um grito de liberdade. Como minha
mãe me criou praticamente sozinha e eu sofri muita rejeição de pai, eu me envolvi com um traficante de uma comunidade em Belford Roxo, onde fui nascida e criada, por sete anos. Nesse percurso, minha mãe continuou orando por mim. Eu ficava três dias dentro da comunidade alucinada de cocaína. Minha mãe não podia sair para me procurar, mas minha irmã, Bianca, sempre ia atrás de mim – testemunha Roseli.

Cada vez mais envolvida com as drogas, Roseli lembra que sua vida começou a mudar após um episódio que viveu com a irmã.
– Tem 17 anos que eu voltei para os caminhos do Senhor e nunca mais olhei para trás. Certo dia, Deus usou um profeta, em uma igreja onde minha irmã estava no culto, e disse que eu ia atravessar um vale de morte, mas que ele iria orar para que Deus tivesse misericórdia. Minha irmã chegou do culto e me disse para largar as drogas. Fui ao banheiro e arranquei as drogas que estavam escondidas. Falei que ia voltar para a igreja e que não queria mais essa vida – conta.

Entretanto, naquele mesmo dia, ela foi convidada por três amigas para ir a um baile da comunidade. Apesar do desejo de sair daquela situação, Roseli não resistiu e aceitou o convite.

– Aquele dia foi o dia que eu mais me droguei. Cheguei em casa ao meio-dia e minha mãe estava me aguardando com a mesa preparada para tomar café. Eu não conseguia dormir nem comer e ela dizia: “Minha filha, não sai! Tem um espírito da morte do teu lado e ele quer te levar”. Eu havia terminado o relacionamento com o traficante há três dias e fui para o Vale da Mangueira. Quando eu cheguei, fui fazer o cabelo e esse meu ex pulou dentro da varanda onde eu estava, me pegou pelo braço e saiu me arrastando pelo morro. Cheguei no alto do morro, ele puxou um 38 e deu um tiro na minha cabeça. O sangue começou a escorrer pelo meu rosto, ele apontou novamente a arma, mas a bala não saía – lembra.

Na ocasião, um pastor apareceu e conseguiu impedir que o homem continuasse com a execução. De lá, Roseli foi levada para o hospital e foi atendida por uma enfermeira que era pastora e disse que Deus tinha um plano na vida dela.

– Fui para a sala do raio X e o homem lá era missionário. Ele olhou para mim e disse que Deus não abre mão de mim. Ele viu o raio X e falou que o tiro de 38 estoura, mas a bala entrou inteira no meu rosto e saiu atrás da orelha. Eu comecei a chorar e falei: “Satanás, nunca mais você vai destruir a minha vida porque, a partir de hoje, a oração da minha mãe vai ter fruto”. Eu tinha tudo para dar errado, mas, por causa do poder da oração de uma mãe, hoje eu estou aqui – finaliza a cantora.

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Isa Reis fala sobre divórcio e como lidou com as mentiras na época da separação

Com quase 2,5 milhões de seguidores nas redes sociais, a pastora Isa Reis se tornou uma das referências do ministério feminino no Brasil. Membro da Igreja Batista Atitude Alphaville, em São Paulo, ela foi a convidada do novo episódio do podcast PodCrê.

Durante a conversa, Isa recordou um episódio que a colocou no olho do furacão: o fim do seu casamento. Em 2021, a pastora se viu no centro de uma polêmica ao anunciar a separação do bispo Geldi Batista, com quem foi casada por mais de 20 anos e teve três filhos, Alexandre, Gabriel e Isadora.

– Eu fiz um vídeo, nas redes sociais, assumindo que eu pequei e foi sob a pressão do meu antigo líder; porque ele disse: “Você precisa fazer isso, porque você é artista. Enquanto você não admitir, as pessoas não vão te deixar em paz”. Mas foi em outro momento da minha vida e isso está mais do que resolvido, não foi encoberto. Quando fui falar isso, eu imaginei que minha vida estava acabada, mas eu me vi mais amada. Eu tirei um peso das minhas costas – recorda a pregadora.

Por ser uma pessoa conhecida, Isa revela que a parte mais difícil foi precisar lidar com as várias mentiras que começaram a circular na internet.

– Cerca de 40 vídeos e 10 canais foram retirados do YouTube por ordem da Justiça, porque eles mexeram com os meus filhos. A pior parte do divórcio foi ver que o ataque foi contra os meus filhos e suportar isso foi muito, muito difícil. Eu era muito apaixonada pelo pai dos meus filhos. Foram 22 anos de história; então, eu não banalizei o divórcio. No momento da crise, que eu não sustentei minha integridade, eu fui até ele para confessar e pedir perdão. Eu fiz o caminho que entendi que deveria fazer e, de repente, a internet troca tudo e coloca como se tivesse sido naquele momento. Então, eu tive que sair um pouquinho, respirar fundo, administrar meus filhos e não foi brincadeira.

Isa Reis se diz uma sobrevivente, mas afirma que, apesar de seu erro no passado, ela não encontra resistência nas igrejas onde ministra.

– Quem me convida, me convida consciente do que eu falei, não do que disseram. Ao longo
destes anos, eu consolidei uma história e fiz alianças. Hoje, graças a Deus, o Geldi casou, está bem e a nossa vida seguiu – afirma.

Questionada se está aberta a um novo relacionamento, Isa explica que precisou de um tempo para entender por que permitiu que algumas coisas acontecessem.

– Eu demorei para ter consciência de algumas coisas que eu não precisava e que eu não merecia. Então, como é que eu ia me envolver em um novo relacionamento sem ter consciência do como foi que eu cheguei ao divórcio? Eu precisava dessa jornada e não é da noite para o dia. Meus filhos me incentivam a conhecer gente nova, mas eu tenho calma. Eu acredito que assim como está escrito que Isaque achou Rebeca, Boaz encontrou Rute e Salmon encontrou Raabe, em algum momento vai acontecer para mim e eu não tenho pressa.

Atualmente, a pastora Isa Reis é mentora, empreendedora e autora de cinco livros. Com mais de 25 anos de ministério, ela atuou em trabalhos sociais no sertão nordestino e em outras partes do Brasil, além dos Estados Unidos e de países da Europa, da África e da Ásia.

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Sexóloga cristã quebra tabus à luz da Bíblia e defende sexo oral

Sexóloga e psicanalista clínica, a pastora e escritora Angela Sirino foi a convidada do novo episódio do podcast PodCrê e resolveu quebrar vários tabus presentes no meio cristão quando o assunto é sexo. Na opinião da pastora, parte dessa visão distorcida que os cristãos têm com o tema é culpa de uma religiosidade extrema.

– A religiosidade é um mecanismo de defesa. Quando a pessoa se mostra santa demais, na verdade ela não é. Deus não é um Deus tão pesado assim e sexo é bênção dentro do casamento do jeito certo. A Bíblia fala que, quando Isaque perdeu a mãe, mandaram trazer uma esposa para consolá-lo. Eles entraram na tenda e tiveram vida sexual. No Antigo Testamento, lá em Deuteronômio 24:5 diz que “quando o homem casar, que não vá pra guerra durante um ano e faça feliz a mulher que ele tomou”. Durante um ano, era lua de mel determinada no Velho Testamento. Então, a falta de conhecimento é assustadora – destrinchou Angela.

Indo direto ao ponto, a sexóloga fez questão de mostrar à luz da Bíblia que algumas práticas vistas com certa aversão por alguns casais – como o sexo oral – podem e devem ser desfrutadas na vida a dois.

– A Bíblia fala em Cantares 4:16: “Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que se derramem os seus aromas. Ah! Venha o meu amado para o seu jardim e coma os seus frutos excelentes!”. Se ele sopra com a boca no jardim de delícias, já dá aquela sensação. Aí, ela vai mais adiante e diz para o amado saborear os seus frutos. Isso é sexo oral. Tem muita mulher que não tem orgasmo genital, mas vai ter orgasmo através do sexo oral e, quando ela chega ao ápice com o primeiro orgasmo, ela automaticamente fica inchada com a genitália latejando. Quando o marido penetra, o prazer dela vai para o segundo orgasmo que é o melhor de todos e ela também passa a dar mais prazer para o marido – explica.

Em relação ao sexo anal, Angela explica que ele pode relaxar o ânus e acarretar uma doença chamada endocardite bacteriana, que é um tipo de infarto causado por uma bactéria, além das questões psicológicas envolvidas.

– Biblicamente é deixar o uso natural da mulher. O uso natural foi feito para ser o encaixe perfeito e aí vem a parte da sodomia, que não é aquela interpretação que a grande maioria fala. Sodomia é perversão sexual usando o aparelho excretor – resume a pastora.

ANGELA SIRINO REVELA O MAIOR PROBLEMA ENTRE OS CASAIS
Com mais de 20 anos de experiência na área, Angela Sirino ainda aponta que o maior problema entre os casais é a falta de comunicação. Ela afirma que falta conhecimento da bênção da sexualidade que, muitas vezes, não é vivida devido a crenças limitantes.

– Às vezes, a mulher aprendeu que ela não pode falar na hora do sexo ou dar um gemidinho e ela trava e, consequentemente, a vida sexual fica ruim. Talvez o marido aprendeu a vida inteira que sexo é para ter filho ou quando ficou rapaz, o pai o levou a um bordel. Esse homem não vai saber o que é importante para tocar a esposa ou fazer uma preliminar para a esposa se sentir amada.

Angela Sirino também respondeu a uma questão muito pertinente na vida sexual: a mulher tem que estar sempre à disposição do marido?

– Ela não precisa estar sempre à disposição, mas quando a mulher gosta, ela faz por prazer mesmo quando ela não quer. A mulher, por não gostar de ter relação com o marido, ela se sente usada e isso é uma crença limitante. Aí, a pessoa já vai para a intimidade se sentindo usada – afirma.

Ainda sobre esse assunto, a pastora aproveitou para explicar o que realmente é ser uma mulher submissa ao marido.

– Submissão é estar debaixo de uma missão. Na minha casa, eu e meu marido temos a missão de construir uma família saudável, equilibrada e feliz dentro dos princípios que acreditamos que são os princípios cristãos. Muitas vezes, as pessoas colocam a caixinha da submissão como uma escravidão às mulheres, principalmente em denominações mais religiosas. Mas, na verdade, elas não são submissas, elas jogam os filhos contra o marido, elas só estão ali porque não aprenderam a ser independentes, não trabalham fora, dependem financeiramente do homem. Então, elas ficam debaixo de uma relação jogando pai contra filho e vice-versa. Mas quando a gente entende a nossa missão no lar, isso é libertador – finaliza.

Angela Sirino é casada com o empresário Osmildo Sirino Rosa e os dois são pais de três filhos. Autora de livros sobre família e sexualidade, ela é fundadora do Instituto Fazendo a Diferença, que tem a missão de transformar a vida de mulheres com fundamentação bíblica.

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Inteligência emocional é a pauta do novo episódio do PodCrê

Empresário com mais de dez anos de experiência e diretor da Febracis Rio de Janeiro, Emerson Doblas participou do 71º episódio do podcast PodCrê em que conversou sobre inteligência emocional. Algo que, na opinião do gestor, falta a muitos cristãos.

– Eu vejo muita gente que se diz cristão, que frequenta a igreja, que lê a Palavra, mas basta alguém fechá-los no trânsito que eles já se irritam e parece que o cristão não existe mais. Quantos cristãos eu vejo maltratando os filhos ou não honrando pai e mãe. Conhecer o versículo é fácil, mas será que eu consigo ter a paciência necessária com meus pais que não entendem tecnologia e me pedem uma ajuda no celular? Saber ler a Bíblia é uma coisa, mas renovar a mente e conseguir aplicar o que está escrito requer a inteligência emocional que ajuda justamente nessa parte – explica o empresário.

Emerson é cristão; mas por mais de 30 anos se declarou ateu. No entanto, em 2020, ele casou com a cirurgiã-dentista Erica Cunha, que já era cristã há mais de 15 anos. Foi a partir de uma enfermidade de Erica que o empresário começou a rever seus conceitos e suas crenças.

– Ela ficava com anemia de tanta perda de sangue e foi em vários médicos, mas ninguém conseguia resolver; até que ela foi buscar a cura em uma igreja. Ela foi sozinha em uma vigília e eu fiquei dormindo em casa. Quando ela voltou, ela disse que o pastor falou para irmos sete dias seguidos na vigília e isso como marido me acendeu um alerta. Nunca tinha ido a uma igreja pentecostal e fiquei um pouco assustado no início. Até que o pastor desceu do púlpito, colocou a mão no meu ombro e disse: “Eu sou o Teu Deus que te digo que chegou a hora! Eu quero você, meu filho amado!” – recorda.

Apesar de testemunhar situações que só a fé consegue explicar, o empresário ainda resistiu por um tempo. Até que, em uma visita à Lagoinha Barra, no Rio de Janeiro, Emerson sentiu que a pregação daquele culto era toda direcionada para ele.

– Eu estava confuso, porque era muito tempo dizendo que não acreditava. Eu já tinha lido livros de física quântica, teoria da relatividade, teoria das cordas. Eu tinha muita base científica e histórica, mas não tinha experiências espirituais. Então, eu levantei a mão, aceitei aquele apelo e, pela primeira vez, senti meu corpo queimar. Hoje eu faço um seminário, estou estudando a Bíblia e cada vez mais vem acontecendo experiências na minha vida. Então, eu precisava ter essa experiência com Deus, senão eu não estaria acreditando ainda – testemunha Emerson.

Professor, especialista em gestão empresarial, finanças e investimentos, Emerson Doblas é diretor da Febracis Rio de Janeiro, a maior escola de negócios da América Latina e tem como presidente o empresário Paulo Vieira, que desenvolveu o Método CIS – importante treinamento de Inteligência Emocional. O Método CIS é pautado em princípios bíblicos e na própria Febracis acontecem cultos, orações e devocionais com os colaboradores.

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